(Araucaria) Fwd: Militares da FAB iniciam jornada para troca da Bandeira Nacional
Pedro Carlos Pocciotti
ppocciotti em gmail.com
Quinta Dezembro 4 22:27:13 BRST 2014
Colegas,
Ao topo do Brasil.
Isto sim, seria uma expedição fantástica.
Pena que está fora das minhas atuais condições...
Quem sabe, alguém mais jovem, se habilita...
Abraços,
Pedro - PY2HH
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From: Francisco Jose de Queiroz <pt2fr em pobox.com>
Date: 2014-12-04 21:57 GMT-02:00
Subject: Fwd: Militares da FAB iniciam jornada para troca da Bandeira
Nacional
To:
PICO DA NEBLINA
Militares da FAB iniciam jornada para troca da Bandeira Nacional
Grupo do Batalhão de Infantaria de Manaus vai enfrentar quatro dias de
caminhada na selva para atingir o ponto mais alto do Brasil
Publicado: 17/11/2014 13:43h
Fonte: Agência Força Aérea
Um grupo formado por 13 militares do Batalhão de Infantaria de Aeronáutica
Especial de Manaus (BINFAE-MN) partiu nesta segunda-feira (17/11) de
Maturacá (AM) para a jornada de quatro dias de caminhada, três deles
literalmente no meio da selva. Eles subirão o Pico da Neblina com a missão
de trocar a Bandeira Nacional. A montanha tem altura de 2.994 metros e está
situada na Serra do Imeri, próxima à fronteira com a Venezuela. É o ponto
mais alto do território brasileiro.
Desde 2001, o BINFAE-MN realiza a missão em homenagem ao dia da Bandeira
Nacional, celebrado em 19 de novembro. Deteriorada pela chuva e ventos que
podem ultrapassar os 50km/h no cume da montanha, a antiga bandeira será
incinerada em formatura solene.
A primeira parte do trajeto é realizada por duas embarcações movidas a
motor de popa, conhecido na região norte como voadeira. Serão pelo menos
três horas pelo rio até chegar a Foz do Tucano, um dos afluentes do Rio
Negro.
"Tudo vai depender do nível do rio, que nesta época está mais baixo. Em
alguns trechos há formação de bancos de areia", explica o Tenente Thiago de
Souza. Ao desembarcar, o grupo deve caminhar por pelo menos mais três horas
até chegar ao lugar do primeiro pernoite. "Hoje é o dia mais tranquilo",
afirma o Tenente Souza, que lidera o grupo na expedição pela segunda vez.
Ao todo, os militares da Força Aérea Brasileira (FAB) devem percorrer a pé
pelo menos 26 quilômetros enfrentando temperaturas que ultrapassam os 40
graus durante o dia e caem para menos de 10 graus à noite nos pontos mais
altos.
"Treinamos para atuar em pronta resposta em apoio a todas as ações de Força
Aérea. Nesta missão, tudo é treinado, montanha, selva e água. No dia em que
precisarmos agir teremos pessoas preparadas", analisa o Comandante do
BINFAE Manaus, Coronel Alexandre Okada.
*Peso x conforto* - Cada militar carrega uma mochila com peso entre 20 e 22
quilos. "É o nosso conforto", sintetiza o Sargento Douglas de Moraes, que
fará o percurso pelo segundo ano consecutivo. O conforto ao qual o
guerreiro de selva se refere são itens considerados extremamente essenciais
para cumprir o percurso com segurança, como kit higiene, alimentos, cabana,
saco de dormir, fogareiro e algumas roupas. Tudo impermeabilizado
individualmente. "Se chover ou cair na água, não vai comprometer meu
material", explica.
Ele não é o único a repetir a experiência. Junto com o Tenente Tiago e o
Cabo Henrique Barbosa forma o trio que no ano passado realizou o percurso.
Neste ano, os ensinamentos que aprenderam servirão de guia para os outros
10 debutantes na trilha. É o caso do soldado Anderson Michiles de Lima. Ele
foi voluntário para integrar a missão. "Vamos colocar a prova tudo o que
aprendemos. A gente se prepara para o desconhecido", afirmou antes de
embarcar.
O grupo também conta com a experiência e o conhecimento dos soldados do
Exército Florêncio e Macedo, da etnia Yanomami. Nascidos e criados na
região, eles já percorreram inúmeras vezes o trajeto.
Neste período, a comunicação do grupo é feita por rádio e mensagens via
satélite. O contato é com o 5º Pelotão Especial de Fronteira do Exército
(PEF) de Maturacá, onde ficará o helicóptero H-60 Black Hawk em alerta com
equipe de resgate (SAR).
No domingo (16/11), além dos últimos ajustes na preparação das mochilas
operacionais, o grupo visitou a tribo indígena Hiaribu, da etnia Yanomami.
Cerca de 800 indígenas vivem na comunidade localizada próximo ao PEF de
Maturacá. Com pinturas e adornos presos ao corpo, um dos líderes da
comunidade, Júlio Goes, desejou boa missão aos militares e também fez
recomendações. "Tem que ter muito cuidado. Nesta época chove e fica
escorregadio", afirmou o tuchaua, como são chamados os líderes no idioma
nativo.
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