(Araucaria) Tema Polêmico

PY2ZX py2zx.ham em gmail.com
Terça Maio 28 10:58:48 BRT 2013


João,

O seu "definitivamente" é relativo, baseado numa generalização do que 
acontece em Portugal ou Europa.

Aqui no Brasil, onde a realidade do analfabetismo funcional é 
significativo, infelizmente são pelas exigências que as pessoas de fato 
aprendem algo de fora de suas rotinas.

Pude testemunhar radioamadores que tinham aversão e medo ao CW, até de 
fato aprenderem o Código Morse (para subirem de classe) e hoje serem 
praticantes da modalidade.

NUNCA conheceriam o CW se não fosse pela exigência.

No Brasil não se coloca o fim da obrigatoriedade ao CW como um ganho 
qualitativo, com aumentos significativos nas outras notas de corte, 
inserção realmente aplicável de outras disciplinas, provas e quesitos, 
mas o que se objetiva é uma facilitação para acessar mais espectro com 
menos exigências.

Por isso é preciso se pensar muito bem sobre o tema pois o nível médio 
educacional no Brasil é péssimo e o radioamadorismo deveria contribuir 
para reverter esta realidade, não para referendá-la.

73!

Flávio PY2ZX


> " Será que a obrigação de  aprender CW para mudança de categoria é o
 > fator que leva colegas a pratica-lo ? "
 >
 >
 >
 > Definitivamente a resposta é NÃO.
 >
 >
 >
 > A obrigação de aprender CW para mudança de categoria é um fator que
 > leva colegas, quase sempre depois, a NÂO pratica-lo.
 >
 >
 >
 > Aqui em Portugal desde 2009  e na maioria dos países da Europa antes
 > dessa data, que o exame de aptidão em CW deixou de ser obrigatório
 > para mudança de categoria. O que se verificou posteriormente, não só
 > aqui como noutros países, foi um interesse acrescido pelo modo com a
 > criação de cursos para novos praticantes o que fez com que aqueles
 > que já tinham deixado de o utilizar voltassem a pratica-lo. Hoje,
 > percentualmente, temos a clara noção de um aumento da atividade nesse
 > modo, onde existem mesmo atividades focadas primordialmente na sua
 > utilização, como o caso do programa SOTA - /Summits/On The Air
 > 
<http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=web&cd=1&cad=rja&sqi=2&ved=0CC4QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.sota.org.uk%2F&ei=hJukUZ-TEMS57AbIlIDoDg&usg=AFQjCNGhsUy_zdXUY-0P9xyuzWwFRr_wgw&sig2=ujvL1r4VZDcTX_E4G4hK6Q&bvm=bv.47008514,d.ZWU>
 >
 >
 >
 >
 >
 >
 >
Alias,
>
 >
 >
ai,
>
 >
como
>
era aqui em Portugal, a maioria aprende morse por
> obrigação e pensando não nas  virtudes do modo em si, mas sim nas
 > vantagens em termos de potencia e espectro radielétrico, que venham a
 > beneficiar no futuro para fonia.
 >
 > Quando atingem os objetivos por Obrigação, rapidamente o esquecem,
 > deixam de utilizar.
 >
 >
 >
 > Por mim, sempre defendi que a obrigatoriedade do exame de aptidão em
 > código morse é uma besteira que prejudica muitíssimo mais o modo que
 > o beneficia, como se demonstrou posteriormente, aqui e em muitos
 > países onde se aboliu essa má pratica administrativa.
 >
 >
 >
 > Em boa verdade, se existe a necessidade de exames de aptidão então
 > que se façam visando a Ética e Procedimentos operacionais, que tanto
 > é necessária  e nunca um modo especifico de transmissão.
 >
 >
 >
 > João Costa (CT1FBF)





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