(Araucaria) Fwd: FW: CABO CAT
PY4DH - Luiz
py4dh em hotmail.com
Domingo Maio 8 17:47:42 BRT 2011
Olá Carlos!
Agradeço pela postagem do esquema.
Abraços,
Luiz - PY4DH
From: carareto em gmail.com
Date: Thu, 5 May 2011 11:45:30 -0300
To: araucaria em araucariadx.com
Subject: (Araucaria) Fwd: FW: CABO CAT
Luiz,
Lembra do amigo que tem o ic 718 que lhe falei??
Fizemos a interface digital - esquema do PY2AC Gersinho - e ele incluiu o CAT de acordo com as instruções abaixo.
Agradeço ao PY2VPC Cacá pelo envio do material.
Envio à lista para que outros, que precisem, utilizem a dica.
Grato
Carlos Carareto
Fone 11 4538 5311
Celular 11 9524 5919
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www.descubraterramare.com.br
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From: py2vpc em gmail.com
To: py2vm em hotmail.com
Subject: CABO CAT
Date: Tue, 3 May 2011 11:04:49 -0300
Carlão, aqui tem o esquema do CAT que fiz.
73
--Anexo de Mensagem Encaminhado--
From: Saved by Windows Internet Explorer 7
Subject: PY4ZBZ Tutorial SSTV (23)
Date: Wed, 17 Mar 2010 10:15:32 -0300
Interfaces para porta serial e comandos CAT.
(Atualizado em 29-12-2006)
O sistema CAT permite comandar (controlar) as operações do transceptor (TRCVR) via software pelo computador. Pode-se por exemplo mudar ou ler a freqüência de operação e muitas outras funções, que dependem do conjuntos de instruções, ou COMANDOS CAT, próprio de cada equipamento e de cada fabricante. (CAT= Computer Aided Transceiver ou Computer Aided Tuning). Para usufruir desta facilidade, é preciso interligar o TRCVR a uma porta serial (Com) do computador, por meio de um cabo serial, com ou sem interface, dependendo do caso, como será mostrado a seguir.
No MMSSTV, por exemplo, permite transferir instantaneamente o valor da freqüência de operação do TRCVR para o campo de freqüência do Log, sempre que você ajustar o dial do radio:
No MixW, por ex., permite ainda outras funções muito interessantes além do log da QRG, como escala de freqüência automática para o espectro e waterfall, waterfall avançado, ajuste de sintonia do radio pelo micro, usando as setas do CAT bar :
No JVComm32 (v 1.26), permite mudar rapidamente a freqüência do transceptor, simplesmente dando um duplo click na linha de uma tabela previamente editada pelo usuário. Veja um exemplo :
Equipamentos que NÃO precisam de interface:
Os transceptores (TRCVR) modernos podem ser interligados diretamente ao computador por meio de um cabo adequado, pois já possuem um conector serial no padrão RS232 (geralmente um conector DB9), e portanto não precisam de nenhuma interface externa adicional.
É o caso, por exemplo, dos equipamentos TS570, TS870S e TS2000 da Kenwood, e dos FT847, FT920 e FT1000MP da Yaesu. Mas é preciso verificar no manual do equipamento se o cabo deve ser do tipo pino a pino (por ex.: TS570 e FT920), ou do tipo cruzado (null modem) (por ex. : FT847).
Equipamentos que PRECISAM de uma interface:
Todos os equipamentos da Icom precisam de uma interface (por ex. a CT-17 da Icom ou a simplificada mostrada aqui), mas tem a vantagem sobre os outros porque permite conectar e controlar mais de um equipamento com uma única porta serial no computador. (para o IC746, existe um cabo especial, OPC-662, que contém uma interface dentro do conector).
A ICOM usa o padrão ou protocolo CI-V (Communication Interface-V) e uma interface CT-17 com conector P2 (3,5mm).
Equipamentos mais antigos (mas nem tanto!) de outros fabricantes e que tenham o sistema CAT, tem um conector que não esta no padrão RS232, mas em um padrão próprio de cada fabricante. Podemos citar como exemplos :
KENWOOD : usa interface IF-232C. (conector DIN de 6 pinos). Por ex.: TS440,TS450S, TS690S, TS850S, TS940S e TS950SDX.
YAESU: usa interface FIF-232C. (conector DIN de 6 pinos). Por ex.: FT650, FT747, FT840, FT890, FT990, FT1000 e FT1000D.
Todas estas interfaces são do padrão TTL, e portanto precisam de uma interface física (conversor de nível) para transformação em RS232 , que é o padrão usado nas portas de comunicação (Comx) seriais do computador.
Além das interfaces vendidas pelos próprios fabricantes, encontram-se muitas interfaces deste tipo e diagramas na Internet, que usam o circuito integrado MAX232 ou equivalente, para fazer a correta adaptação RS232 / TTL, e algumas com foto acopladores, que permitem evitar problemas de retorno de RF. Mas na maioria dos casos, um circuito bem simples também funciona corretamente.
Mostrarei a seguir alguns exemplos de interfaces simplificadas e projetadas por mim.
Interface para transceptores ICOM:
A próxima figura mostra o diagrama da interface simplificada, para TRCVR da ICOM. O conector CI-V da Icom permite comunicação bidirecional (em um fio apenas) pois usa a tecnologia TTL de coletor aberto, com 0 e +5V (e além de permitir vários rádios numa única porta serial, pois cada um tem um endereço diferente). Como a porta serial do computador usa o padrão RS232, onde os sinais variam entre -12V e +12V, e com linhas unidirecionais, é necessária uma interface.
Poderíamos utilizar circuitos integrados existentes e próprios para esta conversão, mas como a maioria das portas seriais atuais reconhecem como nível lógico ZERO tensões abaixo de +0,7V para os pinos de controle (nível lógico UM para as linhas TX e RX, pois usam lógica negativa), e valores acima de +2V para o nível lógico oposto, o circuito com dois transistores (T1 e T2) é suficiente, e sem precisar de fonte de -12V.
Portanto, as três interfaces seguintes somente funcionam se a porta serial do seu computador esta conforme a observação anterior, o que pode não acontecer em alguns casos, principalmente em lap-tops.
O resistores de 100k e 47k transformam +12V em aproximadamente +5V, além de outras funções.
O circuito com o transistor T3 e diodos D2 e D3 somente precisa ser usado para comando do PTT, caso o TRCVR não aceite comandos CAT para ligar o TX. (como é o caso por exemplo do IC725).
Todos os transistores são BC548 ou equivalentes e os diodos 1N4148 ou equivalentes. A tensão de alimentação (12 a 13,8 Volts) da interface é fornecida pelo TRCVR num conector auxiliar (AUX2 no 725). Caso o equipamento não o tenha, use uma fonte externa. Existem interfaces que não usam fonte externa, se alimentando pela própria porta serial (via DTR por exemplo), mas o problema é que nem todos os softwares permitem colocar estes pinos no nível adequado : por ex. o MixW 2.06 permite, mas o MMSSTV 1.08 não. O cabinho do sinal CI-V é blindado e com plugue P2 (3,5mm).
A Figura seguinte é um exemplo de configuração do MMSSTV para permitir o funcionamento da interface com o transceptor IC725. Cada equipamento da Icom tem um endereço default (veja manual do equip.), que você deve informar em xx= : por ex. no IC725 é 28 (valor em Hexadecimal).
É preciso verificar também no manual do radio a velocidade em Baud da interface CI-V, a quantidade de bits de dados, paridade e stop.
A opção VFO polling: ICOM CI-V (no inquiry), faz com que o valor da freqüência do radio seja transferida para o MMSSTV, somente quando se mexe no dial. (ou num intervalo de tempo escolhido pelo usuário em polling interval, quando se usa só a opção ICOM CI-V.)
Observe também que no campo PTT o port é None, porque usei o comando do PTT no campo Port definition, em DTR/RTS.
A figura seguinte é um exemplo de configuração do MixW para o Icom 725:
A figura seguinte é um exemplo de configuração do JVComm32 para o Icom 725:
Observe o endereço do TRCVR em Addr/VFO, onde $ significa Hexadecimal.
Interfaces para transceptores KENWOOD e YAESU:
Para as interfaces seguintes valem todas as observações feitas anteriormente, com a diferença de que agora as linhas de sinais de comando no TRCVR são unidirecionais. E é claro também que o software que irá controlar o TRCVR deverá ser parametrizado de acordo com o equipamento.
Observe que apesar de ambas usarem conector DIN de 6 pinos, a função ou pinagem NÃO é a mesma para Kenwood e Yaesu !, e conseqüentemente, a interface também.
Interface para transceptores Kenwood:
Interface para transceptores YAESU:
Veja também: Yaesu FT-817 / FT-100 CAT Interface por OE1RIB.
Programas e assuntos técnicos relacionados com CI-V e RS232:
Para testar os pinos de controle de uma porta serial de computador, e por exemplo verificar quais os níveis de tensão necessários para os respectivos níveis lógicos (aplicando uma tensão externa variável), elaborei dois programas muito simples, testser2.exe , para Windows, e: testsern.exe , para DOS.
Para verificar a troca de mensagens CAT de qualquer equipamento, e portanto o correto funcionamento da interface, utilize o CTL RS232, que permite também verificar o funcionamento dos pinos de controle (aplicando uma tensão externa variável). Para Windows.
Um excelente site sobre a técnica do protocolo CI-V e diversos programas, de DF4OR.
Ótimo site sobre RS232,especificações e cabos : Lammert Bies.
Outros diagramas de interfaces para CAT, por DK7IN.
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