(Araucaria) Fwd: FW: CABO CAT
Carlos Carareto
carareto em gmail.com
Quinta Maio 5 11:45:30 BRT 2011
Luiz,
Lembra do amigo que tem o ic 718 que lhe falei??
Fizemos a interface digital - esquema do PY2AC Gersinho - e ele incluiu o
CAT de acordo com as instruções abaixo.
Agradeço ao PY2VPC Cacá pelo envio do material.
Envio à lista para que outros, que precisem, utilizem a dica.
Grato
Carlos Carareto
Fone 11 4538 5311
Celular 11 9524 5919
Nextel 13*19970 - 11 7758 9056
www.descubraterramare.com.br
ATENÇÃO: Proteja meu endereço como estou protegendo o seu. Envie sempre com
Cco (cópia oculta).
From: py2vpc em gmail.com
To: py2vm em hotmail.com
Subject: CABO CAT
Date: Tue, 3 May 2011 11:04:49 -0300
Carlão, aqui tem o esquema do CAT que fiz.
73
--Anexo de Mensagem Encaminhado--
From: Saved by Windows Internet Explorer 7
Subject: PY4ZBZ Tutorial SSTV (23)
Date: Wed, 17 Mar 2010 10:15:32 -0300
*Interfaces para porta serial e comandos CAT.*
(Atualizado em 29-12-2006)
O sistema *CAT* permite comandar (controlar) as operações do transceptor
(TRCVR) via software pelo computador. Pode-se por exemplo mudar ou ler a
freqüência de operação e muitas outras funções, que dependem do *conjuntos
de instruções, ou COMANDOS CAT*, *próprio de cada equipamento e de cada
fabricante.* (CAT= Computer Aided Transceiver ou Computer Aided Tuning).
Para usufruir desta facilidade, é preciso interligar o TRCVR a uma porta
serial (Com) do computador, por meio de um cabo serial, com ou sem
interface, dependendo do caso, como será mostrado a seguir.
No MMSSTV, por exemplo, permite transferir instantaneamente o valor da
freqüência de operação do TRCVR para o campo de freqüência do Log, sempre
que você ajustar o dial do radio:
No MixW, por ex., permite ainda outras funções muito interessantes além
do log da QRG, como escala de freqüência automática para o espectro e
waterfall, waterfall avançado, ajuste de sintonia do radio pelo micro,
usando as setas do CAT bar :
No JVComm32 (v 1.26), permite mudar rapidamente a freqüência do
transceptor, simplesmente dando um duplo click na linha de uma tabela
previamente editada pelo usuário. Veja um exemplo :
*Equipamentos que NÃO precisam de interface:*
Os transceptores (TRCVR) *modernos *podem ser interligados
*diretamente*ao computador por meio de um cabo adequado, pois já
possuem um conector
serial no* padrão RS232* (geralmente um conector DB9), e *portanto não
precisam de nenhuma interface* externa adicional.
É o caso, por exemplo, dos equipamentos *TS570, TS870S e TS2000 da
Kenwood*, e dos *FT847, FT920 e FT1000MP da Yaesu.* Mas é preciso verificar
no manual do equipamento se o cabo deve ser do tipo *pino a pino *(por ex.:
*TS570 e FT920*)*, *ou do tipo *cruzado (null modem)* (por ex. : *FT847*)*.*
* Equipamentos que PRECISAM de uma interface:*
*Todos os equipamentos da Icom precisam de uma interface *(por ex. a*CT-17
*da Icom ou a simplificada mostrada aqui)*, mas tem a vantagem sobre os
outros porque permite conectar e controlar mais de um equipamento com uma
única porta serial no computador. *(para o IC746, existe um cabo especial,
OPC-662, que contém uma interface dentro do conector).
A ICOM usa o padrão ou protocolo *CI-V* (Communication Interface-V) e
uma interface CT-17 com conector P2 (3,5mm).
* Equipamentos mais antigos *(mas nem tanto!)* de outros fabricantes* *e
que tenham o sistema CAT**,* tem um conector que *não esta no padrão RS232*,
mas em um *padrão próprio de cada fabricante*. Podemos citar como exemplos :
- *KENWOOD* : usa interface *IF-232C*. (conector DIN de 6 pinos). Por
ex.: *TS440,TS450S, TS690S, TS850S, TS940S e TS950SDX.*
- *YAESU*: usa interface *FIF-232C. *(conector DIN de 6 pinos). Por
ex.: *FT650, FT747, FT840, **FT890, FT990, FT1000 e FT1000D.*
Todas estas interfaces são do padrão TTL, e portanto *precisam de uma
interface física (conversor de nível)* para transformação em RS232 , que é o
padrão usado nas portas de comunicação (Comx) seriais do computador.
Além das interfaces vendidas pelos próprios fabricantes, encontram-se
muitas interfaces deste tipo e diagramas na Internet, que usam o circuito
integrado MAX232 ou equivalente, para fazer a correta adaptação RS232 /
TTL, e algumas com foto acopladores, que permitem evitar problemas de
retorno de RF. Mas na maioria dos casos, um circuito bem simples também
funciona corretamente.
* Mostrarei a seguir alguns exemplos de interfaces simplificadas e
projetadas por mim.*
* Interface para transceptores ICOM:*
A próxima figura mostra o diagrama da interface simplificada, para
TRCVR da ICOM. O conector CI-V da Icom permite *comunicação
bidirecional*(em um fio apenas) pois usa a tecnologia TTL de coletor
aberto, com
*0 e +5V *(e além de permitir *vários rádios* numa única porta serial, pois
cada um tem um *endereço* diferente). Como a porta serial do computador usa
o padrão RS232, onde os sinais variam entre *-12V e +12V,* e com *linhas
unidirecionais*, é necessária uma interface.
Poderíamos utilizar circuitos integrados existentes e próprios para esta
conversão, mas como a *maioria das portas seriais atuais* reconhecem
como *nível
lógico ZERO* *tensões abaixo de +0,7V* para os pinos de controle (nível
lógico UM para as linhas TX e RX, pois usam lógica negativa), e valores *acima
de +2V para o nível lógico oposto*, o circuito com dois transistores (T1 e
T2) é suficiente, e sem precisar de fonte de -12V.
*Portanto, as três interfaces seguintes somente funcionam se a porta
serial do seu computador esta conforme a observação anterior, o que pode não
acontecer em alguns casos, principalmente em lap-tops.*
O resistores de 100k e 47k transformam +12V em aproximadamente +5V, além
de outras funções.
*O circuito com o transistor T3 e diodos D2 e D3 somente precisa ser
usado para comando do PTT, caso o TRCVR não aceite comandos CAT para ligar o
TX. *(como é o caso por exemplo do IC725).
Todos os transistores são BC548 ou equivalentes e os diodos 1N4148 ou
equivalentes. A tensão de alimentação (12 a 13,8 Volts) da interface é
fornecida pelo TRCVR num conector auxiliar (AUX2 no 725). Caso o equipamento
não o tenha, use uma fonte externa. Existem interfaces que não usam fonte
externa, se alimentando pela própria porta serial (via DTR por exemplo), mas
o problema é que nem todos os softwares permitem colocar estes pinos no
nível adequado : por ex. o MixW 2.06 permite, mas o MMSSTV 1.08 não. O
cabinho do sinal CI-V é blindado e com plugue P2 (3,5mm).
A Figura seguinte é um exemplo de configuração do *MMSSTV* para permitir
o funcionamento da interface com o transceptor IC725. Cada equipamento da
Icom tem um *endereço* default (veja manual do equip.), que você deve
informar em *xx=* : por ex. no IC725 é 28 (valor em Hexadecimal).
É preciso verificar também no manual do radio a velocidade em Baud da
interface CI-V, a quantidade de bits de dados, paridade e stop.
A opção* VFO polling: ICOM CI-V (no inquiry)*, faz com que o valor da
freqüência do radio seja transferida para o MMSSTV, somente quando se mexe
no dial. (ou num intervalo de tempo escolhido pelo usuário em polling
interval, quando se usa só a opção ICOM CI-V.)
Observe também que no campo *PTT* o port é None, porque usei o comando
do PTT no campo *Port definition*, em DTR/RTS.
A figura seguinte é um exemplo de configuração do *MixW* para o Icom
725:
A figura seguinte é um exemplo de configuração do *JVComm32* para o Icom
725:
Observe o endereço do TRCVR em Addr/VFO, onde $ significa Hexadecimal.
*Interfaces para transceptores KENWOOD e YAESU:*
* *Para as interfaces seguintes valem *todas as observações feitas
anteriormente*, com a diferença de que agora as linhas de sinais de comando
no TRCVR são unidirecionais. E é claro também que o software que irá
controlar o TRCVR deverá ser parametrizado de acordo com o equipamento.
Observe que apesar de ambas usarem conector DIN de 6 pinos, a função ou
pinagem *NÃO é a mesma* para Kenwood e Yaesu !, e conseqüentemente, a
interface também.
*Interface para transceptores Kenwood:*
*Interface para transceptores YAESU:*
Veja também: *Yaesu FT-817 / FT-100 CAT
Interface<http://www.min.at/OE1RIB/CAT/Default.htm>
*por OE1RIB.
*Programas e assuntos técnicos relacionados com CI-V e RS232:*
- Para *testar os pinos de controle de uma porta serial de computador
*, e por exemplo verificar quais os níveis de tensão necessários para os
respectivos níveis lógicos (aplicando uma tensão externa variável), elaborei
dois programas muito simples,
*testser2.exe<http://www.qsl.net/py4zbz/zbz/testser2.zip>
* , para Windows, e: *testsern.exe<http://www.qsl.net/py4zbz/zbz/dosprog.zip>
* , para DOS.
- Para *verificar a troca de mensagens CAT de qualquer equipamento*,
e portanto o correto funcionamento da interface, utilize o *CTL
RS232<http://www.jvdw.nl/>
*, que permite também *verificar o funcionamento dos pinos de
controle*(aplicando uma tensão externa variável). Para Windows.
- Um excelente site sobre a técnica do *protocolo CI-V *e* *diversos
*programas,* de *DF4OR <http://www.plicht.de/ekki/civ/>*.
- Ótimo site sobre *RS232,especificações e cabos* : *Lammert
Bies<http://www.lammertbies.nl/comm/cable/RS-232.html>
*.
- Outros diagramas de interfaces para CAT, por
*DK7IN.<http://www.qsl.net/dk7in/CAT.html>
*
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