(Araucaria) RES: RES: Amplificador de potência: usá-lo ou não usá-lo
py5eg
py5eg em iesa.com.br
Quinta Setembro 1 07:28:28 BRT 2016
Sim a materia esta bem didática
Um abraço
Atilano
De: araucaria-bounces em araucariadx.com [mailto:araucaria-bounces em araucariadx.com] Em nome de pp1cz em terra.com.br
Enviada em: quarta-feira, 31 de agosto de 2016 22:26
Para: Araucaria DX Group
Assunto: Re: (Araucaria) RES: Amplificador de potência: usá-lo ou não usá-lo
Atilano, embora como leigo, li a matéria que você sugeriu e achei muito interessante.
Arquivei nos favoritos para, quando necessário, consultar.
Grato e forte 73 de PP1CZ - Leo.
Em Qua 31/08/16 11:28, py5eg py5eg em iesa.com.br escreveu:
Ola Fred
Excelente contribuição com um view point diferente daquele discutido em nosso grupo whatsapp nesta semana
Como é um assunto muito interessante, recomendo aos leitores visitarem o link abaixo que traz uma definição de potencia RMS muito didática.
http://py.qsl.br/pepxrms.htm <http://py.qsl.br/pepxrms.htm>
também alguns comentários práticos circulados no Grupo
Art. 7º Os limites de potência são os estabelecidos a seguir:
I - A potência na saída do transmissor de uma estação do Serviço de Radioamador quando operada por Radioamador Classe A, deve estar limitada a 1.000 watts RMS, exceto na faixa de radiofreqüências de 10138 kHz a 10150 kHz (faixa de 30 m), que deve estar limitada a 200 Watts RMS Ha questao de uns 3anos o Miguel PY3MM me acompanhou em uma missao em que necessitavamos um entendimento claro do que definia a norma Brasileira que a epoca definia como potencia maxima permitida como maxima media de saida e estaria sendo modificada para “POTENCIA RMS”.
Na letra fria da lei muitos dos que criticam o excesso de potencia de alguns estao operando fora do regulamento. Quantos de nos , operadores de DX em 30 metros estao realmente operando com a potencia maxima de 200 watts naquela banda?
Antes que cheguemos a conclusões apressadas vamos refletir. Muitos de nos quando apregoamos a obediência, as vezes estamos desobedecendo aquilo que apregoamos.
Recomendo ler o artigo do PY3CRX NO LINK ABAIXO http://py.qsl.br/pepxrms.htm <http://py.qsl.br/pepxrms.htm> . Chega-se a conclusao que a potencia RMS DE UMA DETERMINADA MESMA ESTACAO PODE VARIAR:
1) A voz do operador que pode ter uma forma de combinacao de frequencia e tonalidade que pode representar ganho ou perda se potencia RMS
2) A quantidade de compressao utilizada pode promover maior ou menor potencia RMS
3) A atuaçao do ALC pode influir
4) o medidor de potencia que vc pode estar usando pode ter ou nao velocidade suficiente para medir os picos ou pode ser um wattimetro próprio para mensurar potencia de pico
5) Se estiver sendo usado um equalizador tambem havera influencia na saida de áudio
OUTROS FATORES MAIS TECNICOS PODEM TAMBEM INFLUENCIAR a potencia RMS OUTPUT
De: araucaria-bounces em araucariadx.com [mailto:araucaria-bounces em araucariadx.com] Em nome de Fred Carvalho
Enviada em: quarta-feira, 31 de agosto de 2016 10:49
Para: Araucaria DX Group
Assunto: (Araucaria) Amplificador de potência: usá-lo ou não usá-lo
Houve uma acalorada discussão no grupo Whatapp da Araucária sobre potência de saída usada em contestes, limites da legislação brasileira, ética e outros.
Gostaria de dar uma contribuição e trazer um ângulo, em especial, em perspectiva.
Apenas comento que ética deveria ser quase um sinônimo de radioamadorismo e não há o que se dizer sobre condutas antiéticas no rádio. Todas são deploráveis.
Potência máxima média de saída permitida no Brasil: Nossa legislação diz que são 1000w na maioria das bandas, mas deixa espaço para interpretação de como medir esta potência e em que modo de operação ou regime seria feita a medida. No meu entendimento o legislador tinha em mente usar portadora continua (CW) na saída do transmissor, a qual produziria um valor continuo médio, de como medido por um wattímetro BIRD, devidamente ajustado à carga, por exemplo. Matematicamente é a multiplicação dos valores RMS de corrente e tensão que produziria a potência média contínua. Não quero entrar na essência da medida, mas intrinsecamente é associada ao mesmo calor gerado na carga pelo produto de corrente-tensão DC.
Tenham em mente que se um fiscal da Anatel for medir a potencia de saída do seu transmissor, provavelmente vai colocar uma carga fantasma e um wattímetro, nas condições descritas acima, em detrimento de qualquer discussão ou interpretação sobre a potência média máxima de saída do equipamento.
Porém meu foco não é este e sim a utilização de potência para comunicação, dentro dos limites de sua licença.
Há uma diretiva da ITU que diz que se deve usar a apenas a potência necessária máxima para que a comunicação se efetue convenientemente. Fato, porem esta potência “máxima mínima”, que mantem uma comunicação eficiente, vem numa crescente há muitos anos.
Não há duvida que os níveis de ruído ambiental tenham aumentado muito. Fala-se em incremento de 10dB a cada 10 anos, nos centros urbanos. Um dos remédios para que se possam manter os níveis de potência baixos tem sido o avanço tecnológico, paradoxalmente o mesmo responsável por aumentar o nível de ruído ambiental. No nosso caso, o JT65, por exemplo, permite OSOs com potências muito baixas, mesmo com um “noise floor” mais alto. Porém, nos modos convencionais, não havendo como melhorar o sistema irradiante, só sobra aumentar a potência. Associações de radiodifusão (radio e TV) têm falado abertamente em aumento de potência, para compensar a dificuldade de recepção da audiência.
Outro fator, que nos leva a aumentar a potencia, para manter uma comunicação confortável, é a piora da propagação via ionosfera, que estamos presenciando nos últimos ciclos solares.
Eu me recordo que no WRTC de Florianópolis, em 2006, foi preconizado o uso de amplificador, pela primeira vez, pois as estações estariam muito distantes dos maiores centros (EUA, Europa e Japão), numa época de propagação muito ruim. Foram utilizados amplificadores de 800W nas 50 e tantas estações do evento, por absoluta necessidade.
Os amplificadores se modernizaram, são cada vez menores e mais eficientes, mais baratos e pela mesma potencia consumida da rede, entregam mais watts.
Portanto o uso de potência deixa de ser uma vaidade, uma exibição, um exagero, para ser uma necessidade.
Há sempre um ou outro que se refere a colegas que usam potência, quando necessário, de maneira pejorativa ou inferem que há exagero. É cada vez menos o caso. Operar com potência mais elevada em banda baixa, já é uma necessidade desde sempre. Usar QRO em EME é necessário “matematicamente”. Usar potencia para furar um pile-up denso, eleva consideravelmente as chances de sucesso de QSO. Usar potência elevada no “fundo do poço” da propagação em bandas altas se faz e se fará necessário, e assim vai.
Potência é apenas mais um recurso que deve ser usado com inteligência, sobriedade e ética. Resumo da ópera: não há nada de mal nisto.
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Fred - PY2XB
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