(Araucaria) Fwd: LABRE defende contenção da RFI de iluminação pública
PY2ZX
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Segunda Julho 28 20:51:38 BRT 2014
PSC... Flávio PY2ZX
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LABRE DEFENDE CONTENÇÃO DAS RÁDIO INTERFERÊNCIAS VINDAS DA ILUMINAÇÃO
PÚBLICA
Foto: Reunião entre LABRE e ILUME em São Paulo.
A prefeitura de São Paulo está planejando uma das maiores PPPs (Parceria
Público Privada) do Brasil. Ela será responsável pela substituição de
todo o parque de iluminação pública da cidade (mais de 600 mil pontos)
por lâmpadas de LED e a instalação de um Centro de Controle Operacional.
A LABRE, Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão, por intermédio
do GDE, grupo ad-hoc de Gestão e Defesa Espectral, participou em maio de
2014 do evento Wireless Mundi, coordenado pelo portal Telesíntese, no
Hotel Macksoud Plaza em São Paulo.
A entidade pode expor publicamente e ao Secretário de Obras Públicas do
Município de São Paulo, Simão Pedro Chiavetti - também presente no
evento como palestrante - quão importante são os quesitos de
compatibilidade eletromagnética (EMC) para que as futuras luminárias e
sistemas de controle não provoquem rádio interferências.
Todo equipamento eletroeletrônico e de iluminação tem potencial de gerar
interferências. Para que eles operem de maneira harmonizada, foram
instituídas normas internacionais de compatibilidade eletromagnética.
Desenvolvidas e atualizadas pela IEC (Comissão Eletrotécnica
Internacional, em inglês: International Electroelectronic Comission),
estas normas estabelecem limites de emissividade das perturbações
eletromagnéticas a serem respeitados por todos produtos no escopo da
legislação. Assim o equipamento, já no estágio de projeto e produção
industrial, deverá atender a este quesito, sendo padronizado em
qualidade antes que entre no comércio mundial. Desta maneira o espectro
- bem público limitado - recebe uma primeira proteção contra interferências.
Para o caso da modernização no sistema de iluminação e controle, as
normas indicadas foram a CISPR-15 (Limites e métodos de medidas das
características de rádio perturbações de iluminação elétrica e
equipamentos similares) e CISPR-22 (Equipamento de tecnologia da
informação. Características de radioperturbação. Limites e métodos de
medição).
Para a efetividade destas leis em nível nacional é necessário que os
contratantes de equipamentos e serviços (como os municípios, estados e
governo federal) exijam a boa qualidade dos produtos a serem adquiridos
e mantidos.
A LABRE protocolou na prefeitura paulista um documento sobre o assunto,
onde foram elencados os benefícios obtidos quando os produtos e redes
respeitam quesitos de EMC. Entre eles estão “a redução da emissão
desnecessária de poluição eletromagnética, não prejudicando comunicações
de interesse social, público e emergencial”; “melhor condição de
adaptabilidade e interoperabilidade entre sistemas, por exemplo, com
equipamentos e comandos em Smart Grid e IoT (Internet das Coisas), em
redes compatíveis eletromagneticamente” e aumento na “durabilidade das
luminárias e sistemas correlatos, por acrescentar resistibilidade às
perturbações elétricas. Isso reduz custos públicos de manutenção e
aquisição de novos equipamentos substitutos”.
No final de junho de 2014, a LABRE foi recebida pelo Diretor Geral da
ILUME, José Alberto Sena Almeida, para troca de informações. A
expectativa é que a prefeitura incorpore em suas documentações técnicas
as referências normativas de EMC, oferecendo assim proteção ao espectro
eletromagnético, bem como a melhoria na qualidade do produto a ser
contratado e serviço a ser oferecido para a população de São Paulo.
GDE/LABRE, 25 de julho de 2014
http://www.radioamadores.org/news/news-2014/news-2014-20.htm
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