(Araucaria) Smart grid: o novo nome do PLC

PY2ZX py2zx.ham em gmail.com
Quarta Abril 18 21:54:45 BRT 2012


Olá André,

O PLC para Smart Grid é - a princípio - narrow band considerando 
"apenas" o VLF, mas não sei quais os subprodutos espectrais e como isso 
será contextualizado em termos de legislação no Brasil. Foram anunciados 
neste mês dois testes em grande escala no Rio de Janeiro e São Paulo. 
Acho importante aqueles que receberem um medidor desses, ou morarem 
perto dos bairros em testes, conferirem se há aumento no nível de 
ruídos, inclusive em QRGs baixas. 73!

Flávio PY2ZX

>  Olá pessoal, * O PLC não está morto.* Está cada vez mais forte, desta
>  vez com o nome de *Smart Grid*.
>
>  O PLC é um sistema de transmissão de dados pela rede elétrica. A rede
>  elétrica não é foi projetada pensando em utilizá-la como meio de
>  trânsito de dados, por isso, explicando de forma simples, causa
>  interferência nas comunicações de rádio; afetando sem distinção
>  comunicações de emergência (polícia, bombeiros, serviço marítmo,
>  aviação), broadcast em ondas curtas e também radioamadores.
>
>
>  Separei uma matéria, publicada no site Inovação Tecnológica
> 
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=redes-energia-eletrica-inteligentes&id=010115120418
>
>
>
>
>
>
André PY3IT
>
>
>  Brasil prepara adoção de redes elétricas inteligentes
>
>  Com informações da Agência Brasil e CGEE - 18/04/2012
>
>
>  Brasil estuda adoção de redes de energia elétrica inteligentes Ainda
>  há controvérsias sobre o impacto das redes inteligentes de
>  eletricidade sobre as camadas mais pobres da população. [Imagem: UCLA
>  Smart Grid Energy Research Center] *
>
>
>  Desperdício de energia*
>
>  Quinze de cada 100 quilowatts da energia elétrica produzida no Brasil
>  se perdem entre a geração e o consumo.
>
>  De acordo com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE),
>  ligado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a
>  proporção é mais do que o dobro da registrada em outros países, que
>  chega aos até 7%.
>
>  O desperdício sozinho fica acima da oferta interna de energia de
>  origem térmica, com base em carvão, gás, petróleo e energia nuclear,
>  que somam 14,4%, segundo o Balanço Energético Nacional.
>
>  A perda de energia levou o CGEE a fazer um amplo estudo sobre o uso
>  de redes inteligentes (ou /smart grids/, como são mais conhecidas em
>  inglês) para gerenciamento da geração, transmissão, distribuição e
>  consumo de energia elétrica.
>
>  A tecnologia pode informar em tempo real, por exemplo, a ocorrência
>  de pane e a eventual suspensão do fornecimento.
>
>  "Quando cai a energia, qualquer que seja o motivo, você liga para a
>  concessionária. Pelo /smart grid/, isso passa a ser automático, não
>  precisa ligar", explica Ceres Cavalcanti, pesquisadora do CGEE.
>
>  * *
>
>  * *
>
>  *Vantagens das redes inteligentes de energia*
>
>  Além das concessionárias, o uso de redes inteligentes permite que os
>  usuários façam o controle do consumo diretamente.
>
>  No futuro, quando houver tarifa diferenciada conforme o horário, os
>  medidores domésticos informarão quanto está sendo gasto a cada
>  momento e o valor das tarifas cobradas.
>
>  De um lado, afirma-se que isto dará a possibilidade de o consumidor
>  utilizar os eletrodomésticos em horário de tarifas mais baratas. De
>  outro, porém, alguns especialistas afirmam que este é um benefício
>  que só vale para o setor industrial, mas não para os consumidores
>  domésticos, que não têm como controlar seus aparelhos ou mudar seus
>  horários de uso.
>
>  Uma possibilidade menos controversa é tornar o consumidor credor do
>  sistema.
>
>  Por exemplo, quem captar energia solar
> 
<http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/meta.php?meta=Energia%20Solar>
>  em casa, por exemplo, poderá ter desconto nas tarifas, pois a rede
>  inteligente identifica a geração doméstica de energia.
>
>  "Hoje, a informação do sistema elétrico é direcional. Com o /smart
>  grid/, passa a ser bidirecional. O consumidor passivo passa a ser
>  ativo e vai ter vários tipos de serviços," diz Ceres.
>
>  Brasil estuda adoção de redes de energia elétrica inteligentes Um
>  item com presença obrigatório na pauta de discussões sobre o
>  fornecimento de eletricidade no futuro são os carros elétricos
> 
<http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=dilema-baterias-abastecer-carros-futuro&id=010170100122>.
>  [Imagem: Green Car Initiative]
>
>  *Eletrodomésticos e carros elétricos*
>
>  Para a pesquisadora do CGEE, a adoção das redes inteligentes vai
>  gerar negócios para a indústria de componentes do sistema elétrico e
>  também para a área de tecnologia da informação e comunicação.
>
>  "Vai gerar um mercado muito bom para a indústria. E isso tem vários
>  desdobramentos no sentido de desenvolvimento de ciência e tecnologia.
>  Tem uma série de linhas de pesquisa que podem vir a partir daí,"
>  destaca.
>
>  Uma das possibilidades ficou demonstrada recentemente por uma
>  pesquisa realizada na Unicamp, que demonstrou que as geladeiras
>  domésticas, um dos principais itens de consumo doméstico, poderiam
>  ser gerenciadas, isto é, ligadas e desligadas em determinados
>  horários, sem prejuízos de sua função principal.
>
>
>  * Geladeiras inteligentes poderiam ser desligadas nos horários de
>  pico
> 
<http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=geladeiras-inteligentes-desligadas-horarios-pico&id=010125110906>
>
>
>
>
>
Outro item com presença obrigatório na pauta de discussões sobre o 
fornecimento de eletricidade no futuro são os veículos elétricos 
<http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/meta.php?meta=Ve%C3%ADculos%20H%C3%ADbridos%20e%20El%C3%A9tricos>.
>
>  Uma pesquisa na Alemanha mostrou que os carros elétricos, em vez de
>  simplesmente representarem mais uma categoria de consumidor, podem na
>  verdade viabilizar a adoção de fontes de energia limpa
> 
<http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=carros-eletricos-viabilizam-energia-limpa&id=010170100729>.
>
>
>
>
Outro estudo, este realizado nos Estados Unidos, mostrou que os carros 
elétricos usados em meio urbano, a exemplo do que já acontece com seus 
antecessores a gasolina, ficarão a maior parte do tempo estacionados.
>
>  Isso significa, segundo o Dr. Willett Kempton, que os carros
>  elétricos poderão fornecer eletricidade para a rede de distribuição
> 
<http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=carros-eletricos-fornecem-eletricidade-para-rede-de-distribuicao&id=010170071211>.
>
>
>
As possibilidades são tantas que muitos especialistas na área não 
hesitam em falar de uma "Internet da energia" 
<http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=-internet-da-energia--vai-descentralizar-geracao-e-transmissao-de-eletricidade&id=010115080915>, 
capaz de descentralizar a geração e a transmissão de eletricidade.
>
>  Brasil estuda adoção de redes de energia elétrica inteligentes A
>  busca por fontes de energia limpa está levando os pesquisadores a
>  sonharem com uma Sociedade do Lítio
> 
<http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=sociedade-do-litio-agua-mar-hidrogenio&id=010115100601>.
>  [Imagem: ChemSusChem]
>
>
>
>  *O outro lado da moeda*
>
>  Os especialistas brasileiros já visitaram a Alemanha e a Inglaterra,
>  onde estabeleceram parcerias com as entidades distribuidoras de
>  energia desses países, já bastante adiantados em direção às redes
>  inteligentes de distribuição de energia.
>
>  Talvez por isso, é justamente de lá que veem as primeiras
>  preocupações com a adoção de novas tecnologias na área.
>
>  Embora os "gatos" apareçam sempre taxados como ações criminosas, o
>  professor Steve Thomas, da Universidade de Greenwich, aponta que as
>  novas tecnologias na área na verdade representam uma "ameaça à saúde
>  e ao bem-estar das pessoas que vivem em áreas residenciais mais
>  pobres e mais vulneráveis".
>
>  Ele aponta sobretudo para o "outro lado da moeda" dos medidores
>  inteligentes, que estão sempre conectados com a concessionária.
>
>  O problema, segundo o pesquisador, é que a troca de dados é de mão
>  dupla, o que permite, por exemplo, que a concessionária altere o
>  preço da energia conforme a a demanda, o que pode nada ter a ver com
>  o consumo diário de uma casa.
>
>  Segundo ele, os aventados benefícios dos medidores inteligentes -
>  leituras mais precisas, estimativa dos gastos em energia do mês e
>  monitoramento do próprio consumo - poderiam ser alcançados por meio
>  mais simples e mais baratos.
>
>  Para ele, enquanto na indústria o conceito é bem-vindo, já que as
>  empresas podem mudar o turno de operações se a energia encarecer em
>  determinados horários, para as residências isso significará uma
>  "destruição de consumo".
>
>  Isso, segundo Thomas, porque as famílias não podem mudar o horário do
>  banho ou o aquecimento para o meio do dia, simplesmente para terem
>  descontos, e, ao contrário da indústria, não possuem um funcionário
>  monitorando continuamente o preço da energia para poderem tirar
>  vantagens disso.
>
>
>
>  Brasil estuda adoção de redes de energia elétrica inteligentes O
>  setor de energia limpa
> 
<http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=energia-limpa-alternativa&id=020175110415>
>  já deixou de se restringir a aplicações em nichos específicos, para
>  se transformar em uma indústria mundial na primeira década do século
>  XXI. [Imagem: Chandra Marsono]
>
>
>
>  *Redes inteligentes no Brasil*
>
>  O trabalho que está sendo produzido pelo CGEE, será a primeira etapa
>  da proposta do grupo de especialistas e compõe uma das metas da
>  Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.
>
>  O Brasil já conta com alguns estudos relativos ao tema /Smart Grid/
>  em andamento. Entre eles, o da Associação Brasileira dos
>  Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), em conjunto com a
>  Associação de Empresas Proprietárias de Infraestrutura e de Sistemas
>  Privados de Telecomunicações (Apel), ambos coordenados pela Aneel.
>
>  Esta iniciativa propõe um plano nacional para a migração tecnológica
>  do setor elétrico brasileiro, da atual posição, para a adoção plena
>  do conceito de Rede Inteligente.
>
>  O estudo, que conta com a participação de mais de 63 concessionárias
>  brasileiras, deve ser concluído no final do ano.
>
>  Algumas concessionárias públicas de energia, como a Cemig, a Light e
>  a Eletrobras, também fazem pesquisas e projetos na área.
>
>  O projeto /Smart City/ (Armação de Búzios - RJ) é uma iniciativa
>  nacional das empresas Emdesa/Ampla, parecida com o projeto
>  desenvolvido em Magália, região da Espanha.
>
>  A versão fluminense receberá R$ 30 milhões nos próximos dois anos
>  para instalar iluminação pública abastecida por painéis solares e
>  miniaerogeradores, medidores inteligentes e carros elétricos.
>
>  A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Energia) investirá R$ 215
>  milhões em três anos para implantar tecnologias que incluem sistemas
>  de telemedição (que atingirão 25 mil clientes até 2013), maior
>  mobilidade ao enviar informações para eletricistas por meio de
>  palmtops e instalação de chaves e equipamentos que flexibilizem e
>  agilizem os centros de operação do sistema, caso haja problemas nas
>  redes (já são mais de 2.000 chaves instaladas e, até 2013, serão pelo
>  menos 5.000 pontos telecomandados).
>
>  "A oportunidade no mercado de trabalho é imensa e as empresas de
>  energia estão de olho nela. A demanda é grande e tende a aumentar,"
>  conclui Ceres.
>
>
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