(Araucaria) Petição contra Nino - IT9RYH
Leonardo
pp1cz em terra.com.br
Terça Outubro 25 15:06:09 BRST 2011
Boa tarde amigos.
Um fato que muitos de nós desconhecem é que no radioamadorismo também
existem aqueles que são polêmicos, que fazem coisas erradas e aqueles que
são (infelizmente) execrados, odiados.
Talvez o mais notável deste segmento seja Nino – IT9RYH.
Este radioamador da Cicília insiste em brigar com todos os DXistas e as
grandes DX-Peditions que usam a frequência de 14.195 como “janela”. Ele faz
uso por horas seguidas, diariamente, justamente esta frequência, à despeito
dos milhares de pedidos para que ele deixe a frequência livre, e à despeito
do tamanho da Banda de 20 Metros, à nós alocada.
Esta pendência já dura muitos anos, e o Nino já tem antecedentes de mesmo
tipo na Faixa do Cidadão local.
Já o escutei em verdadeiras batalhas com centenas de radioamadores.
Agora existe movimento na Internet para que radioamadores do mundo todo
assinem uma petição visando solicitar ao correspondente italiano da Anatel,
para que cacem sua Licença de Radioamador e ele deixe de atormentar milhares
de radioamadores do mundo todo com sua insistência estúpida de manter-se
nesta QRG, de brigar e arranjar confusão com todos, naquela que é em 20
Metros, a frequência das estações de DX e onde, via de regra, operam as
grandes DX-Peditions, à exemplo do correspondente à 50.110 KHz.
A defesa de Nino baseia-se não existir frequência restrita para qualquer
tipo de privilégios no radioamadorismo, dentro de seu modo de uso.
E de fato não há, seja na Legislação brasileira, italiana, IARU, ITU,
qualquer menção ou mesmo recomendação para que reserve 14.195 para as
estações de DX.
A defesa de Nino é consistente, portanto.
Contudo temos notado a ênfase que toda a sociedade radioamadorística tem
dado ao Código de Conduta de DX (ou DX-Code).
Um código de ética não é uma Lei, tampouco uma recomendação oficial. O que
ela representa é acordo tácito de cavalheiros entre seus pares.
Desobedecer um Código de Conduta, de Ética, não representa uma falta perante
os Órgãos fiscalizadores de cada Nação. Representa não saber conviver com
outros usuários daquele serviço, para que esta atividade tenha um mínimo de
correção daquilo que se pode ou que se deve, ou não deve e se pode fazer.
Caso os legisladores deliberassem sobre cada particularidade das milhares de
atividades da vida nas sociedades, teríamos um cadafalso, e nossas vidas
teriam muito mais regras do que poderíamos digerir. Uma vida seria pouco à
aprender todos os seus detalhes.
É na vida cotidiana, e não nas Leis, que aprendemos o que está correto, como
devemos agir ante determinadas situações e, mais especificamente, como
devemos agir quando a vida nos coloca defronte à situações que não estão
previstas nos manuais, nas regras, nas Leis.
Pois é nesta hora que um código tácito de conduta, um acordo de cavalheiros
deve ser considerado.
Caso contrário, torna nossa convivência com estas situações e com nossos
pares, simplesmente impossível.
Nino é o exemplo bem acabado do que não deve ser feito, de como não agir, de
como desagradar à esmagadora maioria da sociedade que convive, e por isto
tem desenvolvido antipatia e vários movimentos para afastá-lo de nosso
convívio.
E por que, se nas suas livres leituras das Normas às quais está subordinado
ele não as infringe, estaria ele tão errado?
Basta saber que em nosso meio sempre primamos pela convivência pacífica,
onde os preconceitos de raça, cor, credo, níveis sócio-econômicos, etc. são
friamente ignorados, passando à ser importante, isto sim, o convívio
pacífico, harmonioso e de confraternização entre os povos, entre os usuários
deste serviços.
Embora não exista nas Legislações, há sim, um código de conduta, de respeito
às convenções, ainda que elas não existam no papel, ainda que não hajam
previsões de punição para quem não as obedeça.
Todos somos passíveis de erros. Errar é uma característica inata de todos
nós.
Porém, à partir do momento que tomamos conhecimento de nosso erro, devemos
nos esforçar para tentar mudar este quadro e conviver pacificamente com
todos os que conosco compartilham as freqüências à nós atribuídas. Isto vale
para o radioamadorismo e vale para nossas vidas.
Caso tenham a curiosidade em conhecer a Petição que se move contra o Nino,
vejam o link abaixo.
http://www.ipetitions.com/petition/it9ryhninothebigpipo/
Para ser radioamador é preciso possuir a Licença, conhecer e obedecer as
Normas, e também haver esforço para que consigamos conviver harmoniosa e
fraternalmente com nossos pares.
Não sei o que faz um homem se desgastar e brigar contra todos, ainda que se
ache, como ele mesmo apregoa, um mártir lutando contra os que pensam
diferente dele.
Imagino eu que uma atividade prazerosa como a nossa vire um inferno como
deve ser a vida deste homem, pelo simples fato de não querer seguir o que é
minimamente aceitável, e cujos pedidos de mudança de postura hajam sido
feito das mais diversas formas possíveis.
Que o mau exemplo do Nino nos sirva de lição.
Forte 73 de PP1CZ - Léo.
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