(Araucaria) Teletime - Falta de comunicação atrapalhou equipes de resgates no Rio de Janeiro
py2cea hamradio
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Quinta Janeiro 20 09:22:47 BRST 2011
Segue matéria do site Teletime refenciando a pane nos sistemas tradicionais
de comunicações na ocasião dos chuvas no Rio de Janeiro:
http://www.teletime.com.br/19/01/2011/falta-de-comunicacao-atrapalhou-equipes-de-resgates-no-rio-de-janeiro/tt/210477/news.aspx
<http://www.teletime.com.br/19/01/2011/falta-de-comunicacao-atrapalhou-equipes-de-resgates-no-rio-de-janeiro/tt/210477/news.aspx>
*Falta de comunicação atrapalhou equipes de resgates no Rio de
Janeiroquarta-feira,
19 de janeiro de 2011, 11h16
A falta de serviços básicos de comunicação nas primeiras 48 horas após as
chuvas na região serrana do Rio de Janeiro foi um grave problema para as
equipes de resgate. Os bombeiros, por exemplo, possuem apenas os celulares
da corporação, mas muitas áreas estavam sem cobertura logo após as chuvas.
"Nosso centro de comando ficou às escuras em termos de comunicação. Passamos
três dias sem contato com Nova Friburgo", explica o tenente coronel
Wanderlei Antônio, que trabalha no quartel general dos bombeiros em
Petrópolis. "As informações que recebíamos chegavam através de militares que
voltavam das outras cidades", relata.
A Cruz Vermelha também sofreu com a falta de comunicação. O coordenador de
socorro da entidade em Petrópolis, Richard Strauss, relatou um episódio em
que sua equipe, após duas horas de caminhada na região de Brejal, encontrou
três corpos em uma área isolada e sem comunicação. A equipe teve que marcar
no GPS a localização dos cadáveres e voltar a pé para solicitar o apoio de
um helicóptero para a realização do resgate. "O tempo todo precisamos de
comunicação", resumiu o voluntário. Tecnologias como celulares via satélite
ou simples rádios de comunicação de longo alcance não estavam disponíveis às
equipes.
Em São José do Vale do Rio Preto, um grupo de voluntários formado por
militares da reserva que serviram nas Forças Especiais do Exército encontrou
como solução para a comunicação entre eles a compra de quatro walk-talkies.
O problema é que o raio de alcance, de aproximadamente 5 km, nem sempre é
suficiente. Além disso, o sistema não realiza ligações para a rede pública.
"Fomos a um ponto no alto da serra onde há pessoas isoladas, a 7 km de
distância da nossa base. Lá não há qualquer tipo de comunicação", conta
Romério Medeiros, militar da reserva que faz parte do grupo de voluntários.
TELETIME News acompanhou durante a última terça-feira, 18, uma equipe da
Tesacom que levou telefones via satélite da Iridium e da Inmarsat para uso
em abrigos e áreas remotas da região serrana. Foi possível constatar que
passados sete dias do início das chuvas a situação de telecomunicações já
melhorou significativamente. Boa parte das redes móveis está de fato
recuperada: áreas que no fim de semana estavam sem sinal, como o Vale do
Cuiabá, em Petrópolis, e o centro de São José do Vale do Rio Preto, na
terça-feira já contavam com cobertura da maioria das operadoras.
Em visita a um abrigo instalado em uma igreja no Vale do Cuiabá foi possível
verificar que a Oi cumpriu a promessa de instalar um telefone fixo de acesso
gratuito para ligações locais. No mesmo abrigo havia um aviso da operadora
informando sobre a distribuição de telefones móveis para os clientes fixos
que ainda estão com suas linhas fora do ar.*
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*PY2CEA*
*Carlos Edson Araujo*
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