(Araucaria) Radioamador X PLC

ABILIO MONÇÃO pv8az em hotmail.com
Sexta Janeiro 23 19:43:01 BRST 2009


Vejam matéria publicada hoje na revista Teletime.
 
PV8AZ - Abílio
 





 
Radioamador deve continuar a ter preferência sobre o PLC
 
Por Lúcia Berbert    


23 de janeiro de 2009 


Pronto para entrar na pauta do Conselho Diretor, a proposta de regulamentação para normatizar o uso de tecnologia em PLC (Power Line Communication) da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) mantém a operação em uso secundário das frequências na transmissão de dados, voz e imagens pela rede elétrica, combatida por operadoras de energia elétrica, empresas e entidades. Segundo explicação do gerente de Engenharia de Espectro da agência, Marcos de Souza Oliveira, essa é a única maneira de tornar  a tecnologia economicamente viável, porque não requer licença para as suas estações.
Oliveira contesta as críticas à proposta de regulamento argumentando que há um entendimento equivocado em relação à operação em caráter secundário, já que esta nova tecnologia ocupa faixas que não estão totalmente ocupadas, e por isso, entende ele, não será prejudicada pelos serviços que usam a mesma banda como serviço primário. "Não há nada de concreto que possa servir de base para fundamentar essas críticas", reforça. Ele espera que a matéria seja votada ainda em fevereiro.Para Oliveira, o importante é autorizar o uso dessa tecnologia para que haja evolução dos equipamentos hoje existentes. Ele lembra que a utilização do PLC poderá dar novo impulso aos programas de inclusão digital, porque a rede elétrica está presente em quase 98% dos domicílios brasileiros. "Nas localidades onde não há interesse econômico das operadoras de telecom e mesmo nas grandes cidades, essa tecnologia poderá ser mais uma opção de oferta de banda larga à população", disse.Caso fosse operado em caráter primário, o PLC dependeria de licenças para cada estação de acesso a um custo unitário em torno de R$ 1.300,00, o que tornaria o serviço muito caro. Funcionando em caráter secundário, o PLC necessitaria apenas de autorização para as estações nodais, ligando a rede do PLC a uma rede móvel, por exemplo, por se tratar de um SCM (Serviço de Comunicação Multimídia). Um terminal para uso doméstico (modem) para essa tecnologia custa em torno de R$ 100,00.Companhias de distribuição de energia elétrica estão testando com sucesso o serviço em caráter experimental, enquanto não sai a regulamentação. Muitas delas já têm planos de negócios para explorar comercialmente o serviço. Um exemplo é a Celg (Companhia Elétrica de Goiás), que levou a banda larga via rede elétrica a escolas, postos de saúde e policias de Goiânia e de outro município do estado. "Nós já temos um modelo de negócio para exploração desse serviço, absolutamente sustentável, que reduziria inclusive os prejuízos com perdas técnicas e comerciais de energia", disse Ênio Andrade Branco, presidente da companhia.A agência colocou o assunto em consulta pública por 30 dias no mês de agosto do ano passado e recebeu 445 contribuições. O PLC ocupa frequências entre 1.7 MHz até 50 MHz, que hoje estão destinadas, em caráter primário, a radioamadores e Forças Armadas.
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