(Araucaria) FW: RUI BARBOSA - 05 DE NOVEMBRO - DIA DO RADIOAMADOR

Sábado Novembro 1 16:09:41 BRST 2008

From: py8mgb em hotmail.comTo: docric em skonline.com.brSubject: RE: (Araucaria) RUI BARBOSA - 05 DE NOVEMBRO - DIA DO RADIOAMADORDate: Sat, 1 Nov 2008 19:02:30 +0100

Uma alegria contida!Aqui no pará a imprensa comemora 22 de outubro o dia do Radialista! que deverá prolongar-se por toda esta primeira semana de novembro com palestras etc... sobre o rádio. é mole? a TV é  deles e as estações de Rádio Difusão também, portanto eles homenageam quem eles quiserem.Só fico um pouco maguado porque eles ignoram o Radioamadorismo, inclusive jornalistas e estudantes de comunicação social do Pará não conhecem o Radioamadorismo. Enquanto isso, continuam roubando a nossa data festiva!.Um frt 73 Geo-py8mgb Santarém - Paráqrz.com

From: docric em skonline.com.brTo: araucaria em araucariadx.comDate: Sat, 1 Nov 2008 09:12:30 -0300Subject: (Araucaria) RUI BARBOSA - 05 DE NOVEMBRO - DIA DO RADIOAMADOR

Repassando à lista, pela passagem do "nosso dia"!
Moita - PP5Sm

RUI BARBOSA
05 DE NOVEMBRO

Ruy Barbosa, o Águia de Haia.

Nome literário: RUI BARBOSANome completo: RUI BARBOSA DE OLIVEIRANascimento: 05 de novembro de 1849, Salvador, BahiaFalecimento: 01 de março de 1923, em Petrópolis - Rio de Janeiro. 
BIOGRAFIA
Rui Barbosa de Oliveira, político e jurisconsulto, nasceu em Salvador, Bahia, em 05 de novembro de 1849. Bacharelou-se em 1870 pela Faculdade de Direito de São Paulo. 
No início da carreira, na Bahia, engajou-se numa campanha em defesa das eleições diretas e da abolição da escravatura. Foi político relevante na República Velha, ganhando projeção internacional durante a Conferência da Paz em Haia (1907), defendendo com brilho a teoria brasileira de igualdade entre as nações. 
Eleito Deputado Provincial, e depois, Deputado Geral, atuou na elaboração da reforma eleitoral, na reforma do ensino, emancipação dos escravos, no apoio ao federalismo e na nova Constituição. 
Por divergências políticas, seu programa de reformas eleitorais que elaborou, mal pode ser iniciado, em 1891. Em 1916, designado pelo então presidente Venceslau Brás, representou o Brasil no centenário de independência da Argentina, discursando na Faculdade de Direito de Buenos Aires sobre o conceito jurídico de neutralidade. 
O discurso causaria a ruptura definitiva das relações do Brasil com a Alemanha. Apesar disso, recusaria, três anos depois, o convite para chefiar a delegação brasileira à Conferência de Paz em Versalhes. 
Com seu enorme prestígio, Rui Barbosa candidatou-se duas vezes ao cargo de Presidente da República - nas eleições de 1910, contra Hermes da Fonseca e 1919, contra Epitácio Pessoa - entretanto, foi derrotado em ambas, sendo o período durante a primeira candidatura o marco inicial e sua Campanha Civilista. 
Como jornalista, escreveu para diversos jornais, principalmente para A Imprensa, Jornal do Brasil e o Diário de Notícias, jornal o qual presidia. 
Sua extensa bibliografia recolhida em mais de 100 volumes, reúne artigos, discursos, conferências e questões políticas de toda uma vida. 
Sócio fundador da Academia Brasileira de Letras sucedeu a Machado de Assis na presidência da casa. Sua vasta biblioteca, com mais de 50.000 títulos pertence à Fundação Casa de Rui Barbosa, localizada em sua própria e antiga residência no Rio de Janeiro. Rui Barbosa faleceu em Petrópolis, no Rio de Janeiro, em 1º. de março de 1923.
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ALGUMAS FRASES DE RUI BARBOSA QUE O CONSAGRARAM:
01 - De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto. (Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v. 41, t. 3, 1914, p. 86)
02 - Dilatai a Fraternidade Cristã, e chegareis das afeições individuais às solidariedades coletivas, da família à nação, da nação à humanidade.  (Rui Barbosa – Coletânea Literária, 211).
03 - Eu não troco a Justiça pela soberba. Eu não deixo o Direito pela força. Eu não esqueço a Fraternidade pela tolerância. Eu não substituo a Fé pela superstição, a Realidade pelo ídolo. (Rui Barbosa – O Partido Republicanos Conservador, 61).
04 - A esperança é o mais tenaz dos sentimentos humanos: o náufrago, o condenado, o moribundo aferram-se-lhe convulsiva-mente aos últimos rebentos ressequidos. (Rui Barbosa – A Ditadura de 1893, IV-207).
05 - "Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado!" (Rui Barbosa).

06 - O homem, reconciliando-se com a Fé, que se lhe esmorecia, sente-se ajoelhado ao céu, no fundo misterioso de si mesmo. (Rui Barbosa – A Grande Guerra, 12). 
07 - O escritor curto em idéias e fatos será, naturalmente, um autor de idéias curtas, assim como de um sujeito de escasso miolo na cachola, de uma cabeça de côco velado, não se poderá esperar senão breves análises e chochas tolices. (Rui Barbosa – A Imprensa e o Dever da Verdade, 9).
08 - Em cada processo, com o escritor, comparece a juízo a própria liberdade. (Rui Barbosa – A Imprensa, III, 111).
09 - Se os fracos não têm a força das armas, que se armem com a força do seu direito, com a afirmação do seu direito, entregando-se por ele a todos os sacrifícios necessários para que o mundo não lhes desconheça o caráter de entidades dignas de existência na comunhão internacional. (Rui Barbosa – A Revogação da Neutralidade Brasileira, 33).
10 - A existência do elemento servil é a maior das abominações. (Rui Barbosa – Coletânea Literária, 28).
11 - Toda a capacidade dos nossos estadistas se esvai na intriga, na astúcia, na cabala, na vingança, na inveja, na condescendência com o abuso, na salvação das aparências, no desleixo do futuro. (Rui Barbosa – Colunas de Fogo, 79).
12 - Na paz ou na guerra, portanto, nada coloca o exército acima da Nação, nada lhe confere o privilégio de governar. (Rui Barbosa – Contra o militarismo, 1.° série, 131)..
13 - O espírito da fidelidade e da honra vela constantemente, como a estrela da manhã e da tarde, sobre essas regiões onde a força e o desinteresse, o patriotismo e a bravura, a tradição e a confiança assentaram o seu reservatório sagrado. (Rui Barbosa – Disc. E Conf., 226).
14 - Um povo cuja Fé se petrificou, é um povo cuja liberdade se perdeu. (Rui Barbosa – Disc. E Conf., 263).
15 - A soberania da força não pode ter limites senão na força. (Rui Barbosa – Disc. E Conf., 377).
16 - O Exército não é um órgão da soberania, nem um poder. É o grande Instrumento da Lei e de Governo na Defesa Nacional. (Rui Barbosa – Ditadura e República, 138).
17 - Nenhum povo que se governe, toleraria a substituição da Soberania Nacional pela soberania da espada. (Rui Barbosa – Ditadura e República, 143).
18 - Embora acabe eu, a minha Fé não acabará; porque é a Fé na Verdade, que se libra acima dos interesses caducos, a Fé invencível. (Rui Barbosa – Elogios e Orações, 161).
19 - Os que ousam ser leais à sua Fé, são cobertos até de ridículo. (Rui Barbosa – Novos Disc. E Conf., 194).
20 - A espada não é a ordem, mas a opressão; não é a tranqüilidade, mas o terror; não é a disciplina, mas a anarquia; não é a moralidade, mas a corrupção; não é a economia mas a bancarrota. (Rui Barbosa – Novos Discursos e Conferências, 317).
21 - Outrora se amealhavam asnos, porcos e galinhas. Hoje em dia há galinheiros, pocilgas e estrebarias oficiais, onde se amealham escritores. (Rui Barbosa e dever da Verdade, 23).
22 - A mesma natureza humana, propensa sempre a cativar os subservientes, nos ensina a defender-nos contra os ambiciosos. 
(Rui Barbosa - D. e conferências, 382) 

23 - A acusação é sempre um infortúnio enquanto não verificada pela prova. (Rui Barbosa - Novos discursos e confissões, 112) 

24 - Criaturas que nasceram para ser devoradas, não aprendem a deixar-se devorar. (Rui Barbosa - Elogios e orações, 262) 

25 - Não há outro meio de atalhar o arbítrio, senão dar contornos definidos e inequívocos à condição que o limita. 
(Rui Barbosa - Coletânea jurídica, 35) 

26 - Sem o senso moral, a audácia é a alavanca das grandes aventuras. (Rui Barbosa - Colunas de Fogo, 65) 

27 - Quanto maior o bem, maior o mal que da sua inversão procede. 
(Rui Barbosa - A Imprensa e o Dever Da Verdade) 

28 - É preciso ser forte e conseqüente no bem, para não o ver degenerar em males inesperados. (Rui Barbosa - Ditadura e República, 45) 

29 - Só o bem neste mundo é durável, e o bem, politicamente, é todo Justiça e Liberdade, formas soberanas da Autoridade e do Direito, da inteligência e do progresso. (Rui Barbosa - O Partido Republicano Conservador, 46) 

30 - A eleição indireta tem por base o pressuposto de que o povo é incapaz de escolher, acertadamente, os seus deputados. 
(Rui Barbosa - Discursos e Conferências) 

31 - No culto dos grandes homens não pode entrar a adulação. 
(Rui Barbosa - E. Eleitoral aos E. de Bahia e Minas, 120) 

32 - O ensino, como a Justiça, como a administração, prospera e vive muito mais realmente da verdade e moralidade, com que se pratica, do que das grandes inovações e belas reformas que se lhe consagrem. (Rui Barbosa - Plataforma de 1910, 37) 

33 - O TRABALHO.  
           Júlio Schwantes*

RUI BARBOSA, de quem a Nação Brasileira se ufana com justificado orgulho, legou-nos através do seu exemplo e de sua pena o seguinte conceito de PATRIOTISMO.

Escreveu ele:
“O PATRIOTISMO consiste, praticamente, no TRABALHO.”
Com estas palavras incisivas quis ele gravar na Consciência Nacional o sentido prático e concreto do Amor Pátrio.

Não é PATRIOTA o funcionário público que lesa o País por um serviço displicente;
Não é PATRIOTA o cidadão que, envergando a farda do Exército Nacional, é negligente no cumprimento do seu dever; 
Não é PATRIOTA o estudante que procura, à socapa, substituir o esforço mental assíduo e perseverante por métodos fraudulentos.

Pelo contrário, o mais humilde brasileiro, que no seu recanto obscuro e desprivilegiado, ganha honestamente o pão para si e para a família, com o suor do seu rosto, dá mostras do mais são PATRIOTISMO. 

O poderoso organismo da Nação, tal qual o corpo humano, não pode dispensar a cooperação de nenhuma célula, por mais insignificante que pareça.  Cada cidadão, pela sua indústria ou displicência contribui para enriquecer ou depauperar o organismo nacional. 

Enriquecem-no aqueles que, na manejo da enxada, da máquina ou da pena, trabalham com o propósito resoluto de servir à comunidade e ao trabalho devotam toda a energia, levando de vencida a inércia própria. 

Enriquece o país o lavrador industrioso que das entranhas férteis da terra arranca o alimento que nutrirá um povo.

Enriquece a nação o operário destro que nas fábricas e oficinas converte a matéria prima em tecidos, calçados ou máquina que tornarão mais confortável a existência humana.

Enriquece a pátria o engenheiro, o médico, o professor, todo aquele, enfim, que focaliza a luz da sua inteligência na solução dos problemas atinentes ao bem-estar econômico, social e religioso de seus semelhantes...

São PARASITAS os que exploram a sociedade para benefício próprio, os que vivem às custas do Estado sem nada produzir, os que vivem em lastimosa ociosidade... 

Tais indivíduos são como células cancerosas que roubam a vitalidade do organismo.

“O Imperativo do Trabalho” – dizia o grande educador Teodoro Parker, - “está gravado no corpo do Homem, no músculo vigoroso do braço e no delicado mecanismo da sua mão”.

“O Homem nasce para o Trabalho” – dizia Jô (5:7). Eximir-se ao dever do trabalho é privar-se da disciplina que forja os caracteres nobres, a única forma que proporciona satisfação duradoura...
....
Num organismo vivo não podem, todos os órgãos, desempenharem a mesma função, más, todos são essenciais. Os pulmões, o estômago e o coração têm suas funções específicas más, têm-na também, os olhos, o cérebro e as mãos. Da contribuição fiel de cada órgão depende o bem-estar do todo. 

No Organismo Social opera o mesmo princípio. A paralisia de um membro qualquer redunda em prejuízo para todo o organismo. Muita máquina já parou pela ruptura de uma engrenagem pequenina sim, más que desempenhava papel vital no conjunto. 
....

Precisamos romper com a noção falsa de que não podemos ser perfeitos em nada. O ideal posto diante dos Homens pelo educador de todos os tempos, Jesus Cristo, é a PERFEIÇÃO: “Sede vós perfeitos como é perfeito o vosso Pai que está nos Céus” (Mateus, 5:8).

Na “Oração aos Moços” – espécie de testamento espiritual de Rui Barbosa – composto por ocasião do seu Jubileu Jurídico, encontra-se a seguinte jóia do pensamento que tomamos emprestado para fêcho deste capítulo:

“Oração e Trabalho são os recursos mais poderosos na Criação Moral do Homem. A Oração é o íntimo sublimar-se d’alma pelo contato com Deus.
O Trabalho é o inteirar, o desenvolver, o apurar das energias do corpo e do Espírito, mediante a ação contínua sobre si mesmos e sobre o mundo onde labutamos... Quem quer, pois, que trabalhe está em Oração ao Senhor. Oração pelos atos ela emparelha com a Oração pelo culto...
Não é Trabalho digno de tal nome, o do mau, porque a malícia do trabalhador o contamina.
Não é Oração aceitável a do ocioso porque a ociosidade a desgraça...
Más, quando o Trabalho se junta à Oração e a Oração com o Trabalho há a segunda Criação do Homem: a criação do Homem pelo Homem. Semelha-se, às vezes, em maravilhas: a criação do Homem pelo Criador...” 

(*) Do livro “COLUNAS DO CARÁTER” do Pro. Dr. S. Júlio Shwantes
Casa Publicadora Brasileira - 1964

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Como seria bom se muitos dos nossos governantes e representantes tivessem a consciência da profundidade destas palavras!
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Colaboração/Divulgação: L. Lima – PY6 LA – 01/11/2008 - Salvador-Bahia
05 DE NOVEMBRO – DIA DO RADIOAMADOR BRASILEIRO
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