(Araucaria) RES: O TREM DA VIDA...

volmar campana volmarcampana em cirurgiasplasticas.med.br
Terça Março 11 21:14:53 BRT 2008


Obrigado Moita por esclarecer a autoria. Você havia mandado esta mensagem
para a lista há algum tempo e eu não sabia o autor. Sabe como posso fazer
para adquirir o livro?

 

Abraço,

 

Volmar – PU1CCC

 

 

  _____  

De: araucaria-bounces em araucariadx.com
[mailto:araucaria-bounces em araucariadx.com] Em nome de Ricardo
Enviada em: terça-feira, 11 de março de 2008 20:32
Para: Grupo Araucaria de Radioamadorismo
Assunto: Re: (Araucaria) O TREM DA VIDA...

 

Desculpem-me os amigos da lista !

Autoria: Silvana Duboc, Rio de Janeiro, RJ.

Quem quiser saber mais sobre as suas poesias:
http://www.tempoesia1.hpgvip.ig.com.br/silvana/menu/menu.htm

Baitabraço.

Moita - PP5SM

*Esta mensagem recebi por e-mail de um amigo, logo depois do "desembarque"
de minha cristal, em 25 de junho de 2001. Logo depois tivemos o prazer de
contactar com a autora,Silvana.

Uma grande alma e a mensagem para quem não sabe foi escrita numa noite em
que ela cuidava de seu pai, no hospital, depois de uma cirurgia no cérebro
(se não operasse tinha poucas chances...se operasse, também = operou e ficou
bom !).

----- Original Message ----- 

From: volmar campana <mailto:volmarcampana em cirurgiasplasticas.med.br>  

To: araucaria em araucariadx.com 

Sent: Tuesday, March 11, 2008 8:10 PM

Subject: (Araucaria) O TREM DA VIDA...

 


O TREM DA VIDA


 


Um amigo falou-me de um livro que comparava a vida a uma viagem de trem. Uma
comparação extremamente interessante, quando bem interpretada. 

Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e
desembarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e
grandes tristezas em outros.

Um amigo falou-me de um livro que comparava a vida a uma viagem de trem. Uma
comparação extremamente interessante, quando bem interpretada. 

Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e
desembarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e
grandes tristezas em outros.

Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas
que, julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco: nossos pais e amigos. 

Infelizmente, isso não é verdade; em alguma estação eles descerão e nos
deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituível... 

Mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes, e que
virão a ser super-especiais para nós, embarquem. 

Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos. 

Muitas pessoas tomam esse trem, apenas a passeio, outros encontrarão nessa
viagem somente tristezas, ainda outros circularão pelo trem, prontos a
ajudar a quem precisa. 

Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por ele de uma
forma que, quando desocupam seu acento, ninguém nem sequer percebe. 

Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são tão caros,
acomodam-se em vagões diferentes dos nossos. 

Portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles. 

O que não impede, é claro, que durante a viagem, atravessemos com grande
dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles.... 

Só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já terá
alguém ocupando aquele lugar. 

Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias,
esperas, despedidas... 

Mas, jamais, retornos. 

Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos
relacionar bem com todos os passageiros. 

Procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor. 

Lembrando, sempre, que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar
e, provavelmente, precisaremos entender isso. 

Porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém
que nos entenderá. 

O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos,
muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso
lado. 

Eu fico pensando, se, quando descer desse trem, sentirei saudades.... 

Acredito que sim, 

Separar-me de alguns amigos que fiz nele será no mínimo dolorido. 

Deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos, com certeza será muito
triste. 

Mas me agarro na esperança que, em algum momento, estarei na estação
principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não
tinham quando embarcaram... 

E o que vai me deixar feliz, será pensar que eu colaborei para que ela tenha
crescido e se tornado valiosa. 

Amigos sorridentes façamos com que a nossa estada, nesse trem, seja
tranqüila. 

Que tenha valido à pena. 

E que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga
saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem.

 

Desembarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e
grandes tristezas em outros.

Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas
que, julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco: nossos pais e amigos. 

Infelizmente, isso não é verdade; em alguma estação eles descerão e nos
deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituível... 

Mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes, e que
virão a ser super especiais para nós, embarquem. 

Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos. 

Muitas pessoas tomam esse trem, apenas a passeio, outros encontrarão nessa
viagem somente tristezas, ainda outros circularão pelo trem, prontos a
ajudar a quem precisa. 

Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por ele de uma
forma que, quando desocupam seu acento, ninguém nem sequer percebe. 

Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são tão caros,
acomodam-se em vagões diferentes dos nossos. 

Portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles. 

O que não impede, é claro, que durante a viagem, atravessemos com grande
dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles... 

Só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já terá
alguém ocupando aquele lugar. 

Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias,
esperas, despedidas... 

Mas, jamais, retornos. 

Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos
relacionar bem com todos os passageiros. 

Procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor. 

Lembrando, sempre, que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar
e, provavelmente, precisaremos entender isso. 

Porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém
que nos entenderá. 

O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos,
muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso
lado. 

Eu fico pensando, se, quando descer desse trem, sentirei saudades... 

Acredito que sim, 

Separar-me de alguns amigos que fiz nele será no mínimo dolorido. 

Deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos, com certeza será muito
triste. 

Mas me agarro na esperança que, em algum momento, estarei na estação
principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não
tinham quando embarcaram... 

E o que vai me deixar feliz, será pensar que eu colaborei para que ela tenha
crescido e se tornado valiosa. 

Amigos sorridentes façamos com que a nossa estada, nesse trem, seja
tranqüila. 

Que tenha valido à pena. 

E que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga
saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem.

 




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