(Araucaria) LABRE - Bureau de QSL

Rony - PS7AB ps7ab em yahoo.com
Quarta Novembro 21 13:52:48 BRST 2007


Continuando sem querer polemizar, mas certamente polemizando...
   
  Colegas que sozinhos se dedicam a Bureaus de QSLs com grande movimento, como alguns já citados aqui na lista,  são heróis anônimos em fase de extinção.
   
  Quantos de nós ao visitarmos o Bureau de QSL, simplesmente paramos um pouco para acompanha o trabalho voluntário de separação dos QSLs recebidos e para enviar? 
  
Quantos que já se ofereceram para ajudar, ainda que por alguns minutos? E permanentemente? Só uma vez por semana? Só uma hora?
   
  Vamos pensar nos Bureaus de Estados com um número maior de associados, morando em diversas cidades, como por exemplo SP, RJ, PR, etc, etc.
   
  O responsável recebe quase que diáriamente pacotes oriundos das LABREs estaduais, e em prazos variáveis, os do exterior oriundos da LABRE Federal, que para alguns Estados podem conter centenas de cartões em cada remessa.
   
  a) o colega tem de olhar o indicativo do destinatário de cada cartão, saber em qual cidade ele reside (para colegas que recebem muitos QSLs é fácil lembrar), para os outros, ele terá de consultar uma relação no computador ou impressa;
   
  Em seguida separar por cidade, envelopar, etiquetar, e em muitos casos levar na CEF, e trazer de voltas mais cartões. 
   
  "Fácil" não?
   
  Pois é, separados os QSLs, ele vai ter de pegar os cartões da própia cidade, e colocar no escaninho de cada radioamador. 
   
  Quantos escaninhos serão para as cidades de SP, Curitiba, RJ, BH, etc, etc.
   
  b) Agora vamos separar os cartões para enviar para o Brasil:
   
  Para o Brasil é mais "fácil", afinal são só 23? 25? 27? Estados. Sim, mas este cartão para ZV100SD sem o QSL Mnger? 
  
Se eu devolver o cartão para o colega informar o Manger, será que ele pelo menos me "mata" sem eu sofrer?
  
Bom, é melhor não arricar... O "voluntário" também terá de consultar uma  relação atualizada dos mngers na internet.
   
  Bom, separados, vamos envelopar, etiquetar para depois levar até a CEF, e retornar com os envelopes que chegaram.
   
  c) Agora vamos separar os cartões para o exterior:
   
  São quanto países ou entidades mesmo?
   
  DK, VE, F, G, JA etc, são fáceis de se lembrar qual país, mas e aqueles QSLs destinados para prefixos pouco utilizados?
   
  E as expedição VK0TTT, quem é mesmo o Mnger? E o indicativo/prefixo especial TXM257ABCDE, quem é o Manger?
   
  Como devolver os QSLs para o colega informar o mnger sem risco de morte é impossível, portanto vamos cosultar os "sites especializados" na internet.
   
  Bom separar os cartões é "fácil", mas para países/entidades muito concorridas, ele terá de pesar os cartões, para um melhor aproveitamento das tarifas de Correios, que são em função do peso x tarifas. 
  
Ou seja, por exemplo, 1kg pode custar R$20,00, e 1,100 kg custar R$ 40,00. Assim as 100 gramas restantes devem aguardar para serem incluídas num outro envelope.
   
  Agora tem de envelopar, imprimir ou subscritar o envelope, e em muitos casos ele mesmo levar no próprio carro os pacotes nos Correios, enfrentar a fila, postar, pagar, pedir e guardar o recibo para ser ressarcido posteriormente pela LABRE.
   
  Simples não?
   
  E, em muitos casos, ele vai estar lá no Bureau, "atolado" até a alma em centenas de cartões QSLs, e nós chegamos e perguntamos:
- tem cartão pra mim? Só isto? O negócio aqui está meio enrolado...
- Eu trouxe estes cartões para você enviar! Té logo.
   
  Oferecer para ajudar? Me incluí fora...
  
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Um abç para todos.
  Rony, PS7AB
   

       
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